quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Quem é você?




Quem diabos é você, afinal? Se essa pergunta fosse direcionada à mim, como poderia eu respondê-la? Sei bem meu nome, e também sua origem. Victor Fernandes Verçosa. Masculino de Victória, Fernandes por parte de mãe, Verçosa por parte de pai. Além disso, quem sou eu? Hoje, escrevo este post para este blog e sinto prazer ao fazê-lo. Posso então dizer que sou um homem que sente prazer em escrever? Mas como posso eu afirmar isso se, há dez anos atrás, esta mesma atividade não me rendia prazer algum? E agora? Quem é Victor Fernandes Verçosa? Este que hoje vos escreve, ou o de dez anos atrás, que não gostava de escrever? Qual dos dois é o verdadeiro? Existe um verdadeiro? "Você acreditaria no seu eu do futuro se ele aparecesse diante de você?"

Um fato: todo ser humano muda com o passar do tempo. Tanto fisicamente quanto mentalmente. Nesse caso, como saber quem de fato somos? Talvez devêssemos colocar um aviso ao lado do nosso nome. Sim, um aviso. Como aqueles que nos mostram por onde entrar e por onde sair. Que tal? Acho que de hoje em diante posso passar a me chamar Victor Fernandes Verçosa Em Constante Mudança. Mas pode me chamar de Sr. Constante Mudança, pois assim eu o (a) chamarei. E daqui a cinco, dez, vinte anos, quando nos encontrarmos novamente, diferentes, perguntarei a você: Sr./Sra. Constante Mudança, quem diabos é você, afinal?
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