quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Quem é você?




Quem diabos é você, afinal? Se essa pergunta fosse direcionada à mim, como poderia eu respondê-la? Sei bem meu nome, e também sua origem. Victor Fernandes Verçosa. Masculino de Victória, Fernandes por parte de mãe, Verçosa por parte de pai. Além disso, quem sou eu? Hoje, escrevo este post para este blog e sinto prazer ao fazê-lo. Posso então dizer que sou um homem que sente prazer em escrever? Mas como posso eu afirmar isso se, há dez anos atrás, esta mesma atividade não me rendia prazer algum? E agora? Quem é Victor Fernandes Verçosa? Este que hoje vos escreve, ou o de dez anos atrás, que não gostava de escrever? Qual dos dois é o verdadeiro? Existe um verdadeiro? "Você acreditaria no seu eu do futuro se ele aparecesse diante de você?"

Um fato: todo ser humano muda com o passar do tempo. Tanto fisicamente quanto mentalmente. Nesse caso, como saber quem de fato somos? Talvez devêssemos colocar um aviso ao lado do nosso nome. Sim, um aviso. Como aqueles que nos mostram por onde entrar e por onde sair. Que tal? Acho que de hoje em diante posso passar a me chamar Victor Fernandes Verçosa Em Constante Mudança. Mas pode me chamar de Sr. Constante Mudança, pois assim eu o (a) chamarei. E daqui a cinco, dez, vinte anos, quando nos encontrarmos novamente, diferentes, perguntarei a você: Sr./Sra. Constante Mudança, quem diabos é você, afinal?

sábado, 25 de outubro de 2014

Album Review: Jealous Gods (Poets of the Fall)


Pela foto promo atual percebe-se uma mudança de postura da banda em relação ao álbum anterior.
A banda finlandesa presenteia-nos novamente com um novo CD.
Já faz um mês desde o lançamento do ilustríssimo Jealous Gods, com um intervalo de aproximadamente 2 anos e meio desde a estreia do álbum anterior. O novo disco da banda deixa um pouco de lado o Love Rock de "Temple of Thought" (2012) e foca mais nos ritmos pesados, similar ao "Revolution Roulette" (2008). E eu, durante esse período de um mês, estava me certificando que tinha escutado esse álbum o bastante para fazer uma análise crítica e precisa desta nova obra-prima.

Capa.

TRACK LIST:

1- Daze
2- Jealous Gods
3- Rumors
4- Brighter Than The Sun
5- Love Will Come To You
6- Rogue
7- Rebirth
8- Hounds To Hamartia
9- Clear Blue Sky
10- Choice Millionaire
11- Nothing Stays The Same




1- DAZE 

O primeiro single do álbum. Daze é o tipo de faixa típico de um começo de álbum da banda. Aqui o destaque é o piano, dando um luxo diferencial à faixa, seguido de riffs de guitarra e uma batida agradável, além disso, Daze é uma faixa extremamente atmosférica (dá até para sentir o cheiro da música).
O vídeo-clip da música não possui nada de muito especial. Nele, Marko (vocalista) faz o papel de Zoltar, um joker cartomante do inferno obcecado por poder, sexo, vinho, fogo e embutido com magia negra. Vale ressaltar que no clip de Carnival of Rust, Marko também faz o papel de Zoltar, porém é uma versão mais dócil e menos vulgar. Muitos fãns julgam Daze como sendo o oposto extremo de Carnival of Rust.

 

 2- JEALOUS GODS

Aquela pra casar. Dá a impressão de que essa música foi extremamente calculada para fazer você se desmanchar.
Mas por incrível que pareça não é uma música bem estruturada, não tem um solo magnífico, possui uma letra extremamente simples, mas não deixa de ser emocionante (que nem a vida). É com certeza um dos pontos altos do álbum.


3- RUMORS

Ao contrário da faixa anterior, Rumors é uma música muito bem estruturada, com destaque principalmente para a batida, o refrão grudento e o ritmo agitado em geral.
A letra tem um certo ar reflexivo e confessional, outra característica clássica da banda. No momento, pessoalmente falando, Rumors é a minha preferida do álbum (mas isso muda a cada 30 segundos).


4- BRIGTHER THAN THE SUN

A quarta faixa é de tirar o fôlego. A música impressiona junto de elementos do Country Rock, muito usados pela banda no primeiro álbum. 
O destaque aqui sem dúvida é o solo de guitarra e o "Oo-ooOOoo-OOO-o-o-OooH", com certeza uma ótima música para ser tocada ao vivo.

 

5- LOVE WILL COME TO YOU
 O começo lembra U2, mas não. Outra faixa bem Country, com um solinho lindo de viola e um batida bem pop. 
A letra é um outro destaque da música, tem um certo tom de diálogo entre duas pessoas, com o Amor sendo o tema central da canção.


6- ROGUE
Como descrever Rogue? Rogue é Rogue e pronto. Apenas escute e tire suas conclusões.


7- REBIRTH
Outra música no estilo de "Jealous Gods", para fazer você se afogar na própria tsunami de lágrimas. O destaque aqui novamente é violão. A letra é extremamente romântica, porém num clima meio soturno e "dark".
Fala sobre o quão longe se vai por alguém quando se está apaixonado, chegando até a cometer atos perversos, como por exemplo, confiar no capiroto e segurar uma cobra na mão. No momento, pessoalmente falando, Rebirth é a minha preferida do álbum (mas isso muda a cada 30 segundos).





8- HOUNDS TO HAMARTIA

A faixa mais enigmática do álbum. Depois de tanta tristeza e chororô, é hora de trazer as cachorrada para Hamartia (seja lá o que isso significa). A música possui um tom alegre e um ritmo agitado, com uma letra anti-melancolia. A letra ainda possui certos termos indefinidos e sem tradução, como pro exemplo "Hubris" e "Hamartia", este último possuindo diversos significados.
Além disso, as letras "H" "A" "M" "A" "R" "T" "I" e "A" podem ser encontradas como mensagem subliminar no quarto álbum da banda "Twilight Theater", o que pode ser uma referência, visto que a banda havia afirmando que este novo álbum seria continuação da trilogia RR (Revolution Roulette), TT (Twilight Theater) e por fim, JG (Jealous Gods). 
Como se não fosse o bastante, no final da música ainda tem-se outra mensagem. Numa espécie de transmissão de rádio, Marko afirma que esta canção seria a segunda versão de "Late Goodbye", música tema do game "Max Payne 2".


9- CLEAR BLUE SKY

Outra faixa extremamente atmosférica e bem estruturada. É uma música equilibrada e na medida certa, com uma batida forte e intensa junto de guitarradas e baixadas igualmente intensas. 
A letra tem um foco em tempos passados, como se fosse uma boa memória. De dias onde duas pessoas costumavam se divertir de baixo de um céu azul, sem preocupações e sem poluição


10- CHOICE MILLIONAIRE
Tem um vibe similar à de Daze, porém com algumas diferenças. É uma música veloz e agressiva, com refrão bem "jumpy". A letra obviamente fala sobre luxo e coisas de gente ryca. Fala também de escolhas e de internet, com referências do tipo "(..)Wild Wild World" e "(...)easy chair". O significado da música ainda é um mistério para muitos, a teoria mais aceita é que a música descreve a vida de alguém que sacrificou várias coisas para entrar na alta sociedade, mas que sente falta do mundo simples, mas são apenas teorias de fãs ignorantes.

11- NOTHING STAYS THE SAME

Desta vez o álbum não termina com uma música fora de contexto igual ao "Temple of Thought". A última faixa de JG é como se fosse um "resumão" de tudo que foi dito no disco.
A última música tem uma letra profunda acompanhada de violões e um solo no final. A letra tem um tom nítido de arrependimento, frustração e até ressaca. Uma bela composição para terminar o álbum.


Poets of the Fall nunca decepciona quando o assunto é trazer músicas novas, Jealous Gods é um álbum ímpar em toda a carreira da banda, é o disco mais diferente e enigmático até agora. Recomendo a todos que curtem Rock ou música em geral. É um álbum para todos os gostos.

Nota Final: 9,3
O JustRokk disponibiliza link para DOWNLOAD do álbum, entretanto não apoiamos a pirataria. Se gostou, compre. No entanto, sabemos o quão é difícil achar CDs de bandas estrangeiras aqui no nosso BR, principalmente se não for um fenômeno mundial. Mas compre mesmo assim.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Pensamento do cotidiano: tempo e mudanças.

E ae meu povo lindo, tudo bem com ocês? ;)
Titio Wolf (ou Gui, como quiserem), voltou depois de um tempo considerável e toda aquela potoca que falamos sempre.
Bem, o blog já tá no ar desde quando os membros estavam na 8º série mais ou menos (ou seja, já temos uns 5 anos aqui) e o mais interessante disso tudo, é as mudanças que ocorrem ao longo do tempo. Não, não vou ficar listando as melhores e piores postagens (Fãs.....), o que vou listar aqui são as mudanças que se teve ao longo do tempo mesmo, no geral. Então vamos lá \o/

Como já dizia Cazuza: "O tempo não para". Sim, o cara tava super certo sobre isso, mas ele esqueceu de completar essa frase. Claro que não vou ficar mudando a letra, pois não tenho esse direito, mas ela poderia ficar melhor assim: "O tempo não para", e não podemos controlar ele; é não tem rima nem nada, mas atentem a segunda parte: 'não podemos controlar ele'. Sim sim é verdade, não dá pra controlar isso e por mais que quiséssemos, não ia adiantar tentar pelos meios convencionais. Por exemplo: se levarmos em consideração que o blog tinha uma postagem por dia, então teríamos 31 postagens no mês, mas com o passar do tempo, só temos umas 0,8 (ou algo do tipo) postagens por ano O.o e não tem como voltar no tempo e manter a média mensal :'(.
Pois é, isso não é inteiramente por preguiça pois muitas vezes temos outras obrigações e isso torna tudo mais difícil de ser feito. O pior é que não é só com blogueiros (ou vlogueiros) que isso ocorre, todas as pessoas possuem problemas com o tempo. SIM! Até aquele estranho do trabalho/sala/rua que vive fazendo tudo nos mínimos detalhes possui problemas sérios com o tempo. Geralmente isso é coisa pequena, mas se não soubermos controlar, ela cresce a níveis astronômicos e acaba jogando fora todos os planos que tínhamos ao longo dos dias, ou meses, ou anos mesmo.

Se eu me usar como exemplo, é perceptível esse problema analisem: eu recentemente entrei pra faculdade, e como todos sabem, ela tira um baita de um tempo e se não for controlado isso, já era outros planos (e até mesmo amizades), mas o foco que quero dar é no ano passado mesmo. 2013 foi o ano mais ruim que já tive, pois misturou vestibular e término do ensino médio (e consequentemente, da adolescência) com minha vida particular. Eu não tinha tempo pra nada, muitas vezes nem pra estudar e isso me deixava louco e pertubado demais, causando até problemas de saúde. No fim de tudo isso, consegui sobreviver aos trancos e barrancos e entrar pra faculdade. Porém, quando me atentei e percebi, eu havia crescido com isso e ocorreram mudanças no meu pensamento e no dia a dia: consegui certa liberdade, podia tomar decisões por conta própria e até mesmo possuía autonomia com dinheiro \o/.

E no aspecto das mudanças (não a minha é claro) que gostaria de falar: mudanças e mais mudanças causadas pelo tempo. Se percebemos, praticamente mudamos o todo momento, seja por um amigo, relacionamento ou até mesmo por algo que presenciamos e na maioria das vezes, levamos isso pro resto das nossas vidas. E isso causa não só em nós, mas também em outras pessoas e ao nosso redor as.... mudanças!!!!
Irei explicar melhor: se você entra em uma universidade ou algo do tipo, você amadurece e muda de pensamento e quando percebe, certa atitude ou até mesmo amigos não são mais os melhores pra você e por causa disso, você acaba mudando (procura outros amigos, muda a atitude ou o pensamento). Se você começa a trabalhar, percebe que dinheiro não é algo que cai do céu e acaba tendo mais cuidado com os gastos do dia a dia; se precisa realizar uma prova muito importante, você se torna mais responsável com o tempo e começa a se tornar mestre em criar uma rotina de estudos. Em suma, mudamos e mudamos muito porém não percebemos isso de imediato, tudo parece ser constante e imutável mas está lá, a mudança em como você fala, age, pensa e se não tivermos uma autoanálise, acabamos mudando para pior e nem nos atentamos. E junto com as mudanças, vem outro aspecto: os sacrifícios que temos de fazer. M
as isso fica pra um outro dia (e pra quando eu tiver tempo também :D)

Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar expondo a opinião de vocês a respeito desse pensamento de um jovem sem tempo e também curtam nossa página no Facebook e o nosso canal no Youtube.

Passem bem e Tchau ^^
IgorGui!

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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Catfish (2010)


 Todos nós já ouvimos alguma vez na vida: "Cuidado com quem você fala na internet". Nossos pais, notórios autores dessa frase, instantaneamente classificam todos os "estranhos" que vagam pela internet como pedófilos, assassinos, estupradores, e daí para pior. Sinceramente, eu também achava que a internet era assim. Preto no branco. Ou você é um cara legal, ou você é um criminoso procurando por vítimas ingênuas. No entanto, depois de assistir ao documentário Catfish, corrigi a minha perspectiva.

Abby Pierce
Catfish conta a verídica história de Yaniv "Nev" Schulman, um jovem fotógrafo que começa uma amizade com uma pequena garota chamada Abby Pierce, de apenas oito anos. A amizade de Abby e Nev começa quando uma fotografia de Nev é publicada no jornal The New York Sun e, três meses depois, o fotógrafo recebe, pelos correios, um quadro com uma pintura de sua fotografia, feita por Abby. Desse ponto em diante, os dois começam a se corresponder pela internet.

Yaniv "Nev" Schulman
Com o passar do tempo, os laços de Nev e Abby se fortalecem, e o jovem paulatinamente conhece o resto da família da garotinha, com quem chega até mesmo a falar no telefone. Porém, de todos os familiares da pequena pintora, o jovem se interessa por uma em particular: a meia irmã mais velha, Megan. O interesse acaba revelando-se mútuo e Nev e Megan caminham lentamente em direção a um relacionamento sério.


Megan Faccio
Depois de muito tempo se falando por mensagens e por telefone, o rapaz começa a perceber algumas coisas que despertam várias dúvidas quanto à moça por quem está apaixonado. Nev resolve então ir até a casa de Abby e conhecer, enfim, Megan.

O que acontece, entretanto, você só saberá assistindo. O documentário pode ser encontrado legendado aqui, caso você não queira baixar em uma qualidade superior.

Catfish foi lançado em 2010 e foi muito bem aceito pela crítica, além de mais tarde ter sido tomado como base para a criação de uma série de mesmo nome na MTV, onde Nev e um amigo ajudam pessoas que passaram pelo mesmo que o fotógrafo a encontrar um fim em suas histórias.

O documentário, que possui uma hora e meia de duração, prende o telespectador com sua história envolvente, que surpreende e emociona. É recomendado para todos, especialmente para os jovens da atual geração, que estão o tempo todo conectados ao mundo da internet e que certamente já conheceram muitas pessoas de lugares distantes, com quem criaram laços, verdadeiros ou não.







quarta-feira, 26 de março de 2014

A arte da Nostalgia

Bem... bem.... bem. Estamos de volta! Ou melhor, eu to de volta. Como muitos sabem, estou atuando mais no novo seguimento do blog e com isso (e outros fatores) não dei as caras a um bom tempo aqui neste memorável local. Porém, isso não quer dizer que eu abandonei ele, pois estou aqui escrevendo este belíssimo e majestoso artigo de opinião. De qualquer forma, só vim dar minhas reles desculpas e prosseguir com o assunto. Vamos lá!!!!


Quem aqui nunca teve um avô que presenciou a segunda guerra mundial ou até mesmo algum marco civil de sua região e usa tal memória para dizer aquela célebre frase: "No meu tempo....". É meus amigos, todos nós já passamos por esta fase da vida onde todos os discursos eram iniciados dessa maneira, mas não era de todo mal, pois muitas vezes dava pra se tirar alguma coisa (ou não) do monte de frases e palavras ditas pelos nossos antepassados e com o passar do tempo, era até natural de nossa parte sentar no chão e ouvir os queridos idosos tagarelarem suas façanhas passadas.

O mais interessante desse costume comum a muitas culturas, é a linque que as gerações possuem entre uma e outra, já que muitas vezes a história nem pertencia ao seu contador, mas sim de seu pai ou pai de seu pai. Sim sim! É complicado entender o começo daquela gerra pelas palavras do velho, mas não se pode negar o fato de que ele herdou essa capacidade de contar histórias e usar o "No meu tempo..." de algum outro parente e de certa forma, tenta colocar em nossas cabeças essas palavras para no futuro, usarmos com nossos filhos, netos ou algum moleque infeliz que pisou na bola conosco e ativou esse momento nostálgico.

Até nesse quesito, tudo bem! O problema é que a geração atual não está mais respeitando a idade certa para começar a distribuir sermões e com isso, faz o uso indevido de suas memórias e de sua licença para dar bronca em outro alguém com pequena diferença de idade. Assim como é comum encontrarmos velhos falando clássicas frases, é mais comum ainda encontrar jovens com seus 14 ou 15 anos usando de mesmas artimanhas para darem bronca em crianças de 12 anos ou até mesmo outros da idades deles. O mais incrível disso tudo, é a capacidade desses jovens de usarem elementos de outra geração para adequar e tornar seus discursos mais e mais fortes, coisas como: "No meu tempo eu tinha que assoprar a fita do SNES para poder jogar, hoje em dia eles só põem o disco e pronto." (sendo que eles no máximo, nasceram em 2000 e com isso, são da geração Play Station 2).

Tudo bem que eu e muitos que presenciam isso, não estão muito longe dessa idade mas é difícil encontrar alguém da década de 90 comentando, em forma de sermão, os seus anos dourados de infância só para poder ganhar um argumento ou tentar ensinar alguém mais novo. Na maioria dos casos, quando presenciamos tais episódios, o melhor a se fazer é virar e rir da ignorância da pessoa pois se eles soubessem a dificuldade em conseguir um SNES, ir em uma locadora e arranjar uma fita que funcione com o sopro, eles não teriam tanta moral para falar. Isso claro, se aplica em outros assuntos e temas que se fossem colocados aqui, levaria milhões de linhas para poder terminar (sem contar o fato de que o exemplo usado foi o único que lembrei e pude colocar aqui, já que muitas vezes esses novos jovens não sabem o que é um video k7 e não entendiam a dificuldade de limpar um cabeçote para poder ver decentemente um filme).


Portanto meu jovens leitores, entendam que ter um momento de nostalgia é muito bom mas isso não dá o direito de vocês saírem como velhos reclamando de tudo e todos só porque possuem a falsa realidade de vivência, ou na maioria dos casos, de estresse com algo que hoje em dia se tornou simples. Esperem pelo menos os 18 ou 20 anos da vida para assim, dar uma bronca no filho de 10 anos do seu vizinho, pois até lá ele vai estar no Play Station 5 e você poderá dizer para ele a dificuldade de desbloquear o 2.

É isso galera, estamos de volta a mil por hora nos dois novos projetos. Não deixem de acompanhar o blog aqui, o canal no youtube e a página no Facebook (que anda tão desatualizada como aqui). 
Um grande abraço do tio Wolf e vamo que vamo!

Youtube: https://www.youtube.com/user/justrokkblog
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Tubos de Ensaio e o Falso Moralismo

Esta semana, ouvi algo surpreendente de uma pessoa inesperada: "Você tem que experimentar, sair com outras pessoas, ganhar experiência... não pode se prender a uma pessoa só ainda". Não posso dizer quem foi o locutor desta frase, mas quem disse isso foi alguém que sempre faz discursos de moralidade e respeito próprio. Tamanha hipocrisia, não? Infelizmente, o falso moralismo é um verme que vive nas entranhas da maioria dos seres humanos.

Que tipo de conselho maldito é este? Basicamente, diz que devemos nos entregar ao maior número de pessoas possível antes de escolher alguém. Vamos transformar nossos corpos em grandes tubos de ensaio vazios, preenchê-los com uma mistura perigosa de várias substâncias, não se preocupando sobre as consequências dessa inconsequência. Devemos ser do tipo “rodado” mesmo, passando a mão em todos e deixando ser passado, numa enorme brincadeira aparentemente inofensiva, mas que pode, mais cedo ou mais tarde, trazer graves problemas emocionais, de relacionamento interpessoal e até de autoimagem.

Nós temos apenas uma vida. Uma chance. E esta chance pode acabar num piscar de olhos. Você pode acabar de ler este texto, levantar, tropeçar numa casca de banana e morrer de traumatismo craniano. Pode acontecer, nunca se sabe. Por isso, não transforme a única vida que você tem em um experimento, nem o seu corpo em um playground. Só temos uma chance de fazer certo, do jeito que gostaríamos de fazer, do lado de quem gostamos de estar. Ah, e tenha amor por si mesmo... só assim você poderá um dia amar alguém.

Espero que este texto possa fazer alguém refletir. Sei que é difícil viver deste jeito: uma hora nos dizem que precisamos esperar a pessoa certa, em outra dizem que devemos sair “dando” e “comendo” por aí. Mas no final, só você pode decidir o que você quer da sua vida. Só espero que você nunca se arrependa da sua escolha. Somente isto.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Idade não diz coisa alguma!

Não sei vocês, mas fico profundamente irritado quando dizem que ainda não tenho consciência e responsabilidade para lidar com meus próprios problemas por causa da minha idade biológica. Sabe o que eu tenho pra falar pra todos que acham isso? UM GRANDE “VÁ SE FODER!”. Com direito ao dedo do meio, firmemente levantado.

A idade biológica é um argumento muito inválido quando falamos de responsabilidade, maturidade e experiência. Conheço imaturos de 40 anos e responsáveis de 12. Pessoas com tão pouca idade, muitas ideias e histórias interessantes para compartilhar. Pessoas com muita idade e nada na cabeça além daquilo que elas vêem na TV. Pessoas que passaram pela minha vida e que me ensinaram, de uma forma ou de outra, que idade biológica não configura idade mental (essa sim é a que importa!).

Mas de quem é a culpa disso tudo? Surpreendentemente, a culpa é nossa. Nós, jovens, não nos impomos ou nos rebelamos tanto quanto deveríamos. Estamos tão acostumados com a casinha de nossos pais, a comidinha pronta, os presentinhos, não é mesmo? O problema, meus queridos leitores, reside no preço que todo esse conforto tem. Pagamos com a nossa liberdade, com a nossa independência, com a nossa dignidade. O conforto paternal nos prende e nos faz sentir como se estivéssemos sempre lhes devendo, e assim, quando fazemos algo que os contrarie, nos sentimos extremamente culpados, angustiados. E são esses sentimentos ruins que seguram as nossas rédeas. É assim que eles nos controlam. Se nós não fizermos nada, o tempo passa e aí já vai ser tarde demais: estaremos dependentes deles para sempre. Isso contribui e perpetua essa ideia de que os jovens são uns pentelhos arrogantes que não sabem nem limpar a própria bunda, que nunca poderão arcar com qualquer tipo de compromisso ou vencer os obstáculos da vida... eternos infantos!

Devemos mostrar para o mundo que a idade não importa! Devemos sim ser rebeldes! Devemos sim ir contra essas ideias absurdas e antiquadas! Devemos sim enfrentar nossos pais e a sociedade! Não podemos mais tolerar esse tipo de comportamento. Temos que começar a ser mais espertos, responder pelos nossos atos, arcar com as consequências. Temos que aprender a fazer tudo sozinhos, atuando com responsabilidade e ética, sempre agarrados às nossas convicções. Só assim poderemos mudar esta nossa imagem tão denegrida, e mostrar que podemos sim fazer as coisas do nosso jeito. E aí eles verão que o nosso jeito pode ser bem melhor que o deles!